terça-feira, 5 de novembro de 2013

Um Olhar Sobre a Fotografia Artística

Este breve histórico é embasado em dados retirados do site: http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/index.shtml


A primeira descrição de algo parecido com uma máquina fotográfica foi escrita por um árabe, Alhaken de Basora, que viveu há aproximadamente 1000 anos. Ele descobriu como se formavam as imagens no interior de sua tenda quando a luz do sol passava pelas frestas do tecido. Assim foram relatados os princípios do que viria a ser a câmera fotográfica.
Câmera significa pequeno quarto. Mais tarde, a câmera escura, quando não existia a fotografia, era um artifício empregado para conseguir imagens projetadas desde o exterior e as linhas das imagens eram projetadas na câmera escura. Sua existência é conhecida desde o século XVI, quando artistas do período renascentistas a usavam para desenhar.
No século XVII, as câmeras escuras deixam de ser grandes e passaram a ser móveis e desmontáveis. Desenhar com luz, este, na verdade, era a utilidade destes objetos, por isso o significado das palavras gregas: foto (luz) e grafein (desenhar).
Mais tarde, o artista francês Louis Jaques Mandé Daguerre trabalhou, durante anos, em um sistema para conseguir que a luz incidisse sobre uma suspensão de sais de prata, de tal maneira que a escurecesse seletivamente e fosse capaz de produzir a duplicação de alguma cena. Em 1839, Daguerre tinha aprendido a dissolver os sais intatos mediante uma solução de tissulfato de sódio o que permitia gravar permanentemente a imagem.
Devido a demora e a dificuldade para se obter cópias, William Henry Talbot fez experiências com o que chamou de calótipos, que superou o problema em 1841. Com seus calótipos obtinham-se negativos que logo deveriam ser passados aos positivos em outras folhas. Em 1844, foi publicado o primeiro livro com fotografias.
As pesquisas se concentraram em conseguir um papel para os negativos que fosse suficientemente sensível para ser rapidamente impresso. Em 1848, Frederick Scott Archer, inventou o processo de colódio úmido. O colódio (composto por partes iguais de éter e álcool numa solução de nitrato e celulose) era empregado como substância ligante para fazer aderir o nitrato de prata fotossensível à chapa de vidro que constituía a base do negativo. A exposição era feita com o negativo úmido (esta é a origem do nome colódio úmido). A revelação tinha de ser feita logo após a tomada da fotografia.

Gabriel Lippman foi o primeiro investigador que mediante um complexo método conseguiu fotografar o espectro visível com toda sua riqueza cromática. Os irmãos Lumière também contribuíram, mas foram Luis Ducos du Hauron e Carlos Cross as pessoas que criaram um método que consistia na impressão de três negativos através de filtros coloridos em vermelho e azul.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Arte Cinética de Alexander Calder


 

Filho de pai escultor e mãe pintora, Alexander Calder desde cedo esteve envolvido com as artes. Tinha seu próprio ateliê e construía seus próprios brinquedos, os quais no futuro viriam a lhe inspirar a construir seus “Móbiles”. Na juventude, estudou engenharia mecânica e trabalhou como engenheiro entre 1919 e 1922. Em 1926, realizou sua primeira exposição, juntamente com outros artistas, que haviam estudado desenho junto com ele em Nova York.

Em 1927, viajou para Paris, onde expôs no Salão dos Humoristas seu "Cirque Calder", uma miniatura de circo com bonecos animados, que se movimentavam através de cordas e pequenas engenhocas criadas pelo artista.
De volta a Paris, em 1930, começou a fazer grandes esculturas abstratas que eram estáveis, sendo chamadas de "estabiles", utilizando arame para criar volume e dar algum movimento repetitivo a elas.







Freqüentando o meio artístico parisiense, Calder conheceu artistas fundamentais para o desenvolvimento de sua arte, como Marcel Duchamp. Visitando o ateliê de Piet Mondrian teve o que chamou de uma experiência chocante, a qual o encaminhou rumo à abstração, ao observar uma parede cheia de retângulos coloridos de papel, que Mondrian continuamente mudava de posição, para estudar composição.
Em 1931 as esculturas de Calder adquiriram mesmo movimento. "Dancing Torped Shape" era uma escultura acionada a manivela. O primeiro dos famosos "móbiles" de Calder foi "Calderberry Bush", uma escultura que mudava de forma com o vento.


Em 1952, após décadas produzindo seus móbiles o artista recebeu o prêmio internacional de escultura na Bienal de Veneza. Em 1964, outra grande retrospectiva de sua obra foi realizada em Nova York, onde o qual seria consagrado como o grande inovador da escultura no século 20. Faleceu, na casa de uma de suas filhas, aos 78 anos.