segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Arte Cinética de Alexander Calder


 

Filho de pai escultor e mãe pintora, Alexander Calder desde cedo esteve envolvido com as artes. Tinha seu próprio ateliê e construía seus próprios brinquedos, os quais no futuro viriam a lhe inspirar a construir seus “Móbiles”. Na juventude, estudou engenharia mecânica e trabalhou como engenheiro entre 1919 e 1922. Em 1926, realizou sua primeira exposição, juntamente com outros artistas, que haviam estudado desenho junto com ele em Nova York.

Em 1927, viajou para Paris, onde expôs no Salão dos Humoristas seu "Cirque Calder", uma miniatura de circo com bonecos animados, que se movimentavam através de cordas e pequenas engenhocas criadas pelo artista.
De volta a Paris, em 1930, começou a fazer grandes esculturas abstratas que eram estáveis, sendo chamadas de "estabiles", utilizando arame para criar volume e dar algum movimento repetitivo a elas.







Freqüentando o meio artístico parisiense, Calder conheceu artistas fundamentais para o desenvolvimento de sua arte, como Marcel Duchamp. Visitando o ateliê de Piet Mondrian teve o que chamou de uma experiência chocante, a qual o encaminhou rumo à abstração, ao observar uma parede cheia de retângulos coloridos de papel, que Mondrian continuamente mudava de posição, para estudar composição.
Em 1931 as esculturas de Calder adquiriram mesmo movimento. "Dancing Torped Shape" era uma escultura acionada a manivela. O primeiro dos famosos "móbiles" de Calder foi "Calderberry Bush", uma escultura que mudava de forma com o vento.


Em 1952, após décadas produzindo seus móbiles o artista recebeu o prêmio internacional de escultura na Bienal de Veneza. Em 1964, outra grande retrospectiva de sua obra foi realizada em Nova York, onde o qual seria consagrado como o grande inovador da escultura no século 20. Faleceu, na casa de uma de suas filhas, aos 78 anos.

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