STOP MOTION: A ARTE EM MOVIMENTO
As animações stop motion utilizam objetos ou pessoas e envolvem muita técnica e criatividade. As mais comuns usam a popular “massinha”, outras, produzem seus pequenos vídeos em movimento através de desenhos ou fotografias, contudo o stop motion está focado nos movimentos condicionados pela sequencia que surgi através da visualização das imagens em cada quadro.
No cinema o material precisa ser mais resistente e maleável, visto
que os modelos têm que durar meses, já que para cada segundo de filme
são necessárias aproximadamente 24 quadros (frames).
Os modelos são movimentados e fotografados quadro a quadro. Estes
quadros são posteriormente montados em uma película cinematográfica,
criando a impressão de movimento, como nos desenhos animados de
antigamente que eram condicionados em pranchetas de desenhos .
Construção de cenário e personagens para o stop motion.
Sequencia de imagens produzidas a partir de programas modernos que produzem stop motion autometicamente a partir de celulares, tablet's, camêras fotográficas entre outros.
Zoar é Arte... Tudo faz Parte...
terça-feira, 22 de abril de 2014
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Um Olhar Sobre a Fotografia Artística
Este breve histórico é embasado em dados retirados do site: http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/index.shtml
A primeira descrição de
algo parecido com uma máquina fotográfica foi escrita por um árabe, Alhaken de
Basora, que viveu há aproximadamente 1000 anos. Ele descobriu como se formavam
as imagens no
interior de sua tenda quando a luz do sol passava pelas frestas do tecido.
Assim foram relatados os princípios do que viria a ser a câmera fotográfica.
Câmera significa pequeno quarto. Mais
tarde, a câmera escura, quando não existia a fotografia, era um artifício empregado para
conseguir imagens projetadas desde o exterior e as linhas das imagens eram projetadas
na câmera escura. Sua existência é conhecida desde o século XVI, quando
artistas do período renascentistas a usavam para desenhar.
No século XVII, as câmeras escuras deixam
de ser grandes e passaram a ser móveis e desmontáveis. Desenhar com luz, este,
na verdade, era a utilidade destes objetos, por isso o significado das palavras
gregas: foto (luz) e grafein (desenhar).
Mais tarde, o artista francês Louis
Jaques Mandé Daguerre trabalhou, durante anos, em um sistema para conseguir que
a luz incidisse sobre uma suspensão de sais de prata, de
tal maneira que a escurecesse seletivamente e fosse capaz de
produzir a duplicação de alguma cena. Em 1839, Daguerre tinha aprendido a
dissolver os sais intatos mediante uma solução de tissulfato de sódio o que
permitia gravar permanentemente a imagem.
Devido a demora e a dificuldade para se
obter cópias, William Henry Talbot fez experiências com o que chamou de
calótipos, que superou o problema em 1841. Com seus calótipos obtinham-se
negativos que logo deveriam ser passados aos positivos em
outras folhas. Em 1844, foi publicado o primeiro livro com fotografias.
As pesquisas se concentraram em conseguir
um papel para os negativos que fosse suficientemente sensível para ser
rapidamente impresso. Em 1848, Frederick Scott Archer, inventou o processo de
colódio úmido. O colódio (composto por partes iguais de éter e álcool numa
solução de nitrato e celulose) era empregado como substância ligante para fazer
aderir o nitrato de prata fotossensível à chapa de vidro que constituía a base
do negativo. A exposição era feita com o negativo úmido (esta é a origem do
nome colódio úmido). A revelação tinha
de ser feita logo após a tomada da fotografia.
Gabriel Lippman foi o primeiro
investigador que mediante um complexo método conseguiu fotografar o espectro visível com
toda sua riqueza cromática. Os irmãos Lumière também
contribuíram, mas foram Luis Ducos du Hauron e Carlos Cross as pessoas que
criaram um método que consistia na impressão de três negativos através de
filtros coloridos em vermelho e azul.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
A Arte Cinética de Alexander Calder
Filho de pai escultor e mãe pintora, Alexander Calder desde cedo esteve envolvido com as artes. Tinha seu próprio ateliê e construía seus próprios brinquedos, os quais no futuro viriam a lhe inspirar a construir seus “Móbiles”. Na juventude, estudou engenharia mecânica e trabalhou como engenheiro entre 1919 e 1922. Em 1926, realizou sua primeira exposição, juntamente com outros artistas, que haviam estudado desenho junto com ele em Nova York.
Em
1927, viajou para Paris, onde expôs no Salão dos Humoristas seu
"Cirque Calder", uma miniatura de circo com bonecos
animados, que se movimentavam através de cordas e pequenas
engenhocas criadas pelo artista.
De
volta a Paris, em 1930, começou a fazer grandes esculturas abstratas
que eram estáveis, sendo chamadas de "estabiles",
utilizando arame para criar volume e dar algum movimento repetitivo a
elas.
Freqüentando
o meio artístico parisiense, Calder conheceu artistas fundamentais
para o desenvolvimento de sua arte, como Marcel
Duchamp.
Visitando o ateliê de Piet Mondrian teve o que chamou de uma
experiência chocante, a qual o encaminhou rumo à abstração, ao
observar uma parede cheia de retângulos coloridos de papel, que
Mondrian continuamente mudava de posição, para estudar composição.
Em
1931 as esculturas de Calder adquiriram mesmo movimento. "Dancing
Torped Shape" era uma escultura acionada a manivela. O primeiro
dos famosos "móbiles" de Calder foi "Calderberry
Bush", uma escultura que mudava de forma com o vento.
Em
1952, após décadas produzindo seus móbiles o artista recebeu o
prêmio internacional de escultura na Bienal de Veneza. Em 1964,
outra grande retrospectiva de sua obra foi realizada em Nova York,
onde o qual seria consagrado como o grande inovador da escultura no
século 20. Faleceu, na casa de uma de suas filhas, aos 78 anos.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Sticker Art: A Arte das Etiquetas e Adesivos.
As Sticker's surgiram de forma a representar características próprias existentes em determinadas tribos urbanas. Nas décadas de 60, 70, 80 e 90 as sticker's como são conhecidos os desenhos de linhas simples que nestas décadas recebiam modificações de acordo com cada região ou bairro da Nova York governada pelas tribos urbanas.
Nos dias de hoje, esses desenhos que eram colados nos muros, nos postes e nas fronteiras entre os territórios urbanos, evoluíram e hoje são encontrados nos meios públicos, como ilustrações de ações comuns, representações em espaços reservados e também alcançaram os meios de comunicação na internet, como são exemplificados através dos emoticons, dos mm's entre outros.
Não sabe-se ao certo quem foi o artista criador das sticker's, mas pode-se contextualizar que elas são utilizadas hoje por grafiteiros, publicitários e artistas que produzem linguagens mais populares como é o exemplo dos grafiteiros Os Gemêos.
O trabalho pode ser realizado com o propósito de transmitir uma mensagem ou pelo simples prazer de enfeitar a rua expondo seu gosto ou ponto de vista no alto de um poste, no final de uma placa ou até mesmo no pé de um muro.
Os primeiros stickers chegaram no Brasil como adesivos decorativos utilizados na decoração de residências e lojas. Os adesivos são recortados em vinil autoadesivo e protegidos por máscara transparente que o aplicador retira ao fixá-los no local de destino.
Além dos stickers adesivos, os artistas de rua também trabalham com cartazes Lambe-Lambes, que não são adesivos, são colados com cola comercial ou caseira.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Grafitar é Arte... Intervenção Urbana
De acordo com um ponto de vista mais comum, pode-se destacar que o grafite é qualquer marca ou inscrição feita em muros, contendo relações com o meio, a sociedade e as expressões pessoais do artista. Esta manifestação é oriunda das pinturas rupestres, das inscrições egípcias, das pinturas de parede do Império Romano,onde a cada período trabalhado evoluiu e ganhou significado próprio de acordo com os costumes e necessidades de cada sociedade.
O grafite contemporâneo é realizado sobre suportes que não são normalmente previstos para aquela finalidade, ou seja, são realizados em espaços públicos onde são melhores observados e identificados pela população. Nesse contexto, não podemos deixar de lado uma breve comparação entre a pichação e o grafite. A pichação é algo considerado uma contravenção, pois é um tipo de marca ou inscrição feita por vândalos que não buscam representar nenhum tipo de significado importante a sociedade, além de destruírem patrimônios públicos. Já o grafite é algo produtivo que respeita a estética do olhar da sociedade, incluindo significação nas imagens e reflexão sobre determinados fatos e acontecimentos sociais, ou seja, o grafite direciona-se a uma linguagem engajada a produzir críticas sociais.
O grafite contemporâneo teve seu inicio nesta forma de linguagem engajada, no ano de 1968, onde os muros de Paris foram suportes para inscrições de caráter poético-político. Desta forma o grafite generalizou-se pelo mundo como uma modalidade artística da Street Art ou Arte Urbana e ocupou espaço em meio as mais diversas tribos urbanas como linguagem visual de movimentos relacionados ao Hip-Hop.
É interessante ressaltar que no contexto histórico do grafite, muitos grafiteiros respeitáveis admitem terem um passado de pichador, pois em épocas passadas em que o grafite não era tido como linguagem artística, a única forma para esses artistas exercitarem a técnica era através de pichações. Destace-se então o nome do mais celebre de todos, Jean Michel Basquiat, o qual no final da década de 70, despertou a atenção da imprensa de New York, com suas mensagens e desenhos críticos realizados nas paredes dos grandes arranha céus abandonados de Manhattan.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Apropriar é Arte... Instalação Artística
A instalação artística é uma manifestação onde a obra é composta de elementos organizados em um ambiente . A disposição de elementos no espaço tem a intenção de criar uma relação com o espectador. É uma obra de arte que só "existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações, este tipo de manifestação momentânea é conhecida também como arte efêmera.
Como forma inusitada de criação, as instalações ganharam espaços em meio a arte por aproximar os espectadores das sensações em que o artista se dispõe no momento da criação. Estas sensações podem ser aguçadas através de meios que despertem os cincos sentidos dos espectadores, como frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.
As instalações artísticas são compreendidas como uma forma de expressão que tem que estar “Instalada”, no ambiente em que será apresentada. Deste pré suposto surgiu a sua nomenclatura de objeto instalado no ambiente, seja ele colado ou fixado no chão, nas paredes ou até mesmo suspenso, desde que o objeto e o ambiente estejam ligados a expressão do artista.
As primeiras instalações artísticas no contexto histórico surgiram em 1923, na cidade alemã de Hannover, onde o artista plástico Kurt Schwitters criou em seu apartamento uma obra onde os elementos lá expostos juntamente com o ambiente transformaram o contexto artístico tradicional em algo novo e surpreendente, pois o que já era conhecido com o as apropriações do Dadaísmo moderno se transformou e inovou com as instalações contemporâneas. A obra de Kurt consistia em um apartamento com decoração nada convencional, tal como malas com roupas presas através de arames na parede. Esta obra intitulada como “Casa Merz”, foi o primeiro grande trabalho de ocupação espacial, que posteriormente recebeu a nomenclatura de Instalação.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Portfólio Pessoal
Este é meu portfólio, o qual sempre estou atualizando com as minhas mais novas produções artísticas. Trabalhos os quais não sei se irão agradar a todos, pois ora são bonitinhos, que agradam o olhar do público e ora são estranhos capazes de surpreender quem está observando....
Neste momento minhas produções são mais direcionadas a linguagens contemporâneas pois me incluo neste processo por ela dar mais liberdade e maior expressão aos trabalhos desenvolvidos (...) Sei que este tipo de arte é cada vez mais comum, o que nos obriga a cada dia buscar novos ideais e porque não dizer novas formas de nos expressarmos. Estes novos avanços chamam-se New Expression, novas expressões capazes de chamar a atenção e aguçar a curiosidade do público.
Minhas atividades diárias facilitam para uma acentuação maior na parte técnica de minhas atividades artísticas, pois trabalho diariamente com crianças e jovens, em escolas públicas com arte e tecnologia e em cursos de desenhos, o que torna fácil a questão de colocar em prática as idéias que surgem. As idéias são desenvolvidas a partir de experiências e relações cotidianas junto a sociedade, o que faz surgim em meus trabalhos os mais variados temas, como cultura popular, tradicionalismo regional, globalização, realidades sociais e muitos outros...
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